Cascavel (PR) – No período de 11 a 13 de fevereiro, a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec) recebeu visita de integrantes do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEx), do Comando de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul (CMS) e da 5ª Divisão de Exército.Os militares fazem parte das equipes envolvidas na implantação e integração da fase 3 do subsistema de Sensoriamento e Apoio à Decisão (SAD) do Programa Estratégico do Exército e Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), na área de responsabilidade da 15ª Bda Inf Mec. A comitiva, chefiada pelo General de Brigada Raul Rodrigues de Oliveira, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sul, visitou as Organizações Militares da Brigada Guarani sediadas em Cascavel, bem como levantou informações técnicas para elaboração de projetos e a viabilidade de novas propostas. No prosseguimento, a comitiva realizará reconhecimento das áreas de atuação das Organizações Militares na faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai e Argentina.
Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON)
O SISFRON é um sistema integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional cujo propósito é fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira. O SISFRON foi concebido por iniciativa do Comando do Exército, em decorrência da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, que orienta a organização das Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença. O sistema enfatiza o adensamento de Unidades das Forças Armadas nas fronteiras e impulsiona a capacitação da indústria nacional para a conquista da autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa.
Para o Exército, o SISFRON deverá, além de incrementar a capacidade de monitorar as áreas de fronteira, assegurar o fluxo contínuo e seguro de dados entre diversos escalões da Força Terrestre, produzir informações confiáveis e oportunas para a tomada de decisões, bem como atuar prontamente em ações de defesa ou contra delitos transfronteiriços e ambientais, em cumprimento aos dispositivos constitucionais e legais que regem o assunto, em operações isoladas ou em conjunto com as outras Forças Armadas ou, ainda, em operações interagências, com outros órgãos governamentais.
Os meios de sensoriamento do SISFRON estarão desdobrados ao longo dos 16.886 quilômetros da faixa de fronteira, monitorando uma área de aproximadamente 27% do território nacional, o que potencializará o emprego das organizações subordinadas aos Comandos Militares da Amazônia, do Oeste e do Sul. Além de servir de instrumento para a integração da atuação dos vários escalões de emprego da Força Terrestre, desde patrulhas e postos de controle na faixa de fronteira, passando pelos batalhões, brigadas, divisões, Comandos Militares de Área e chegando ao COTER, em Brasília, o SISFRON terá condições de compartilhar os benefícios de seus produtos e serviços com outros órgãos governamentais em todos os níveis. Nesse sentido, o SISFRON também atende às orientações estratégicas do Plano Estratégico de Fronteiras, estabelecido pelo Governo Federal em 2011, particularmente no que diz respeito à implementação de projetos estruturantes para o fortalecimento da presença estatal na região de fronteira e à atuação integrada dos órgãos de segurança pública e das Forças Armadas, bem como de outras agências governamentais.
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